HarperCollins lança coleção de Agatha Christie com novas traduções e novo projeto gráfico

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A HarperCollins lança em março – mês em que se completa o centenário de Agatha Christie como escritora – uma nova coleção dos livros da Rainha do Crime, com novas traduções e novo projeto gráfico, em edições de luxo. Ao longo dos próximos anos, a editora vai publicar cerca de 80 títulos, intercalando os maiores sucessos da autora com títulos que estão há anos sem novas edições.

Os primeiros títulos a chegar ao mercado, simultaneamente, serão Assassinato no Expresso do Oriente, Punição para a Inocência, O Cavalo Amarelo e Um Corpo na Biblioteca. As traduções ficaram a cargo dos escritores Bruna Beber, Luisa Geisler e Samir Machado de Machado, e do tradutor Érico Assis, nomes reconhecidos no meio literário.

 

“Agatha Christie é uma autora cuja trajetória está totalmente ligada à história da HarperCollins. Pela Collins, a editora inglesa que anos depois formaria com a americana Harper o segundo maior grupo editorial do mundo, ela publicou quase todos os seus livros, de 1924 até sua morte, em 1976, e com ela se tornou a romancista mais vendida do planeta. Queríamos uma coleção que unisse essa tradição e a busca por inovação característica do grupo”, diz Raquel Cozer, diretora editorial da HarperCollins no Brasil.

 

Essa proposta acompanhou todo o desenvolvimento, das traduções ao projeto gráfico. A gerente editorial Alice Mello, responsável pelas edições, reuniu os tradutores num grupo para que debatessem dúvidas e estilo. Desses debates resultaram também as notas ao final das edições, com referências, dados curiosos sobre o livro e comentários sobre algumas decisões editoriais.

“Tínhamos traduções muito antigas, feitas em com décadas de diferença, e como a obra é muito extensa o resultado era um pouco irregular. A ideia também foi fazer traduções que não soassem anacrônicas, mas sem descaracterizar o estilo”, diz Alice.

“Reler esses textos como tradutor me fez identificar referências pontuais e históricas que haviam se perdido. Agatha Christie faz uma mistura bem curiosa de referências cultas, que vão de Shakespeare e Tennyson, com noticiário policial sensacionalista. Sua obra deve ser tratada como clássico, assim como a literatura do século XIX”, comenta o tradutor Samir Machado de Machado.

Para ajudar os leitores a organizarem sua coleção, as edições terão em destaque a data de publicação original dos livros em língua inglesa e uma abertura diferente para cada um dos detetives contemplados na obra de Agatha Christie.

No design, buscou-se um projeto capaz de contemplar a extensão da obra, já que no Brasil a HarperCollins detém os direitos da obra quase completa no formato capa dura. A opção foi pelo uso de fotografias de um objeto-chave de cada história, feitas em estúdio, com letterings dinâmicos para títulos e nome da autora, variando a cada obra.

“Quisemos misturar o retrô com o moderno, com o objetivo de atrair um público novo, mas também mantendo o cativo, numa linguagem ‘fresh vintage’. Esta linguagem precisava ser respeitada do primeiro ao último livro, mas também não queríamos que se tornasse engessado”, explica o designer Túlio Cerquize, que assina o projeto gráfico.

Depois dos quatro títulos iniciais, serão publicadas sempre duas obras a cada dois meses, alternando os maiores sucessos e livros mais raros.

As obras de Agatha Christie já foram publicadas em mais de 50 idiomas e distribuídas em mais de 100 países. A escritora é a romancista mais vendida do mundo e só perde em vendas para Shakespeare e para a Bíblia. São mais de 2 bilhões de exemplares impressos, 66 romances publicados, mais de 150 contos e 20 peças.

 

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* Conteúdo enviado pela assessoria de imprensa da HarperCollins Brasil.

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